Cirurgia oral

A Cirurgia Oral é a área da medicina dentária que agrega um conjunto diverso de procedimentos, sendo o mais frequente a exodontia ou extracção de dentes. The Lisbon Smile Cllinic dispõe de um conjunto de médicos dentistas habilitados e com vasta experiência para a realização destas intervenções e de outras mais diferenciadas.
The Lisbon Smile Clinic tem à sua disposição o SiroLaser da marca Sirona, que permite efetuar diversas cirúrgias com mais comodidade e melhor pós operatório para o paciente.
O laser na área da medicina dentária é utilizado há cerca de 50 anos. Desde então, esta tecnologia muito tem evoluído, possibilitando aplicações múltiplas na área médica. A cirurgia oral não é exceção.  A utilização do laser de diodo apresenta diversas vantagens face às técnicas convencionais como a ausência de vibração, maior hemostasia e menor risco de contaminação bacteriana do campo operatório.

Perguntas Frequentes

O que é a cirurgia oral?

A cirurgia oral é a área da medicina dentária que se dedica ao diagnóstico e tratamento cirúrgico das doenças, lesões e anomalias dos dentes, boca, maxilares e estruturas anexas.

Quais são os actos clínicos que compreende?

O seu campo de campo de acção é muito extenso, incluindo extracção de dentes inclusos, nomeadamente sisos, ou extracção de dentes presentes na arcada dentária, cirurgia endodôntica (quando o tratamento endodôntico dos caias do dente não é suficiente para tratar a lesão desse dente), cirurgia periodontal, cirurgia de patologia quística ou tumoral, cirurgia pré protética (cirurgia para preparação da boca para que seja colocada uma prótese dentária), cirurgia de lesões infecciosas ou traumáticas.

O que é um dente incluso?

É uma alteração no desenvolvimento e erupção em que um determinado dente, chegada a época normal de erupção, permanece no interior do maxilar (mucosa ou osso).  Esta situação geralmente acontece por falta de espaço no maxilar para a erupção desse dente. Os dentes que mais frequentemente ficam inclusos são os terceiros molares ou dentes do siso, principalmente os inferiores.

Como posso saber se tenho um dente incluso?

O diagnóstico de um dente incluso só pode ser efectuado recorrendo a um exame imagiológico, a uma radiografia que o seu médico seleccionara como a mais indicada.

Por vezes os dentes do siso ficam semi-inclusos, ou seja, erupcionam parcialmente, ficando uma porção do dente coberto de gengiva. Nestes casos, o diagnóstico é imediato, no entanto é necessária uma radiografia se o dente tiver indicação para ser extraído.

Os sisos têm de ser sempre extraídos?

Não. O seu médico dentista irá avaliar, diferentes critérios devem ser ponderados em cada situação clínica.

Os dentes do siso que permanecem semi-inclusos geralmente têm indicação para serem extraídos, caso surja uma condição que se chama pericoronarite. A pericoronarite consiste numa inflamação aguda dos tecidos que circundam o dente que erupcionou parcialmente, provocando uma dor forte e aguda que cede com antibioterapia, mas recidiva rapidamente.

Os actos cirúrgicos na cavidade oral provocam dor?

Todos os procedimentos cirúrgicos em si são traumáticos, mas podem ser minimizados. Com a evolução da medicina dentária, podemos afirmar que o desconforto associado a qualquer acto clínico é mínimo.

O acto cirúrgico inclui várias etapas, começando na obtenção da história clínica do paciente, diagnóstico e planificação adequada da intervenção, seguindo-se uma técnica anestésica adequada e uma técnica cirúrgica atraumática, posteriormente a adopção de uma terapêutica pós-operatória eficaz. Estes procedimentos vão permitir-lhe um elevado conforto durante e após o acto cirúrgico.

Quais os cuidados que tenho de ter após uma cirurgia oral?

Os cuidados no período pós-operatório são muito importantes para a minimização das sequelas decorrentes do acto operatório e para favorecer a cicatrização e minimizar o desconforto.

No dia da cirurgia ir-lhe-á ser entregue um documento com toda a informação que será explicada também pelo seu médico dentista.

Resumidamente, os cuidados a ter são os seguintes:

  • Aplicar gelo no rosto sobre a zona operada durante as primeiras 24 a 48 horas, em períodos alternados de cinco e dez minutos. O gelo deve ser colocado num saco de plástico e envolvido num pano para evitar queimaduras na pele da face;
  • evitar a exposição ao sol, alimentos quentes e duros e esforços físicos até à remoção da sutura;
  • a dieta deve ser mole ou líquida e fria durante as primeiras 24 a 48 horas;
  • descansar e dormir com a cabeça mais elevada, por exemplo usar 2 almofadas e não dormir sobre o lado intervencionado;
  • escovar normalmente os dentes e a língua. Na zona cirúrgica escovar com cuidado e com uma escova cirúrgica (muito macia), após as primeiras 24 horas;
  • fazer bochechos leves 2 a 3 vezes ao dia com um anti-séptico durante um minuto e iniciando os bochechos 24h após a cirurgia;
  • Não fumar nas primeiras 24 a 48 horas;
  • Cumprir escrupulosamente a medicação prescrita pelo seu médico dentista;
  • 8 a 15 dias após a cirurgia tem de voltar à clínica para retirar os pontos de sutura, se for o caso.

Como devo proceder se tiver uma hemorragia?

É normal sentir um sangramento ligeiro nas primeiras 24 horas. Se esse sangramento for mais intenso, deverá dobrar uma ou mais compressas esterilizadas, colocar sobre a região e comprimir com os dentes oponentes até controlar a hemorragia. Se necessitar de colocar mais uma compressa, não retire a primeira, aplique uma sobre a outra. Se a hemorragia persistir, contacte a clínica.

O que é a frenectomia?

É um procedimento cirúrgico para reduzir o tamanho dos freios dos lábios superiores e inferiores ou do freio da língua. Os freios são estruturas anatómicas, uma espécie de prega mucosa situada ou debaixo da língua, ou entre os lábios superiores e inferiores e os dentes.

Esta pequena cirurgia, de recuperação rápida, pode ser necessária nas seguintes situações:

  • se freio labial superior for muito extenso, cria espaços entre os incisivos que não fecham com o crescimento nem com ortodontia;
  • se freio labial inferior se inserir muito próximo dos incisivos inferiores, podendo provocar recessões gengivais (perda de gengiva) neste dentes;
  • se freio da língua for muito curto, impedindo o movimento natural da língua, podendo provocar alterações na forma dos maxilares, porque a língua está numa posição errada, mais baixa. Podem também surgir alterações na dicção e fonologia, e as crianças podem inclusivamente necessitar de terapia da fala para reeducar a língua, além da frenectomia.

O que é o cancro oral?

O cancro oral é definido pela Classificação Internacional de Doenças como o conjunto de tumores malignos que afectam qualquer localização da cavidade oral, lábios, língua, garganta.

A sua localização mais frequente é no pavimento da boca (mucosa por baixo da língua), bordo lateral da língua e palato mole.

O cancro oral está associado a índices de mortalidade elevados, que se deve em grande parte ao seu diagnóstico tardio.

Qual a incidência do cancro oral?

O carcinoma da cabeça e pescoço é o 6.º cancro mais comum em todo o mundo e corresponde a cerca de 2,8% de todos os cancros. O cancro oral é mais frequente nos homens acima dos 45 anos de idade, aumentando consideravelmente até aos 65 anos.

Quais os factores de risco do cancro oral?

O tabaco e o álcool são os principais factores de risco no desenvolvimento do cancro oral. O fumo do tabaco está relacionado com diversas transformações na mucosa e tem um efeito carcinogénico directo nas células dos mucosa oral e língua. Calcula-se que 8 em cada 10 doentes diagnosticados com cancro oral consumam ou tenham consumido tabaco, estes doentes têm 5 a 7 vezes mais probabilidade de desenvolverem cancro oral, quando comparados com não fumadores. Uma dieta pobre em vegetais e frutas, em alimentos ricos em antioxidantes também esta associada a maior incidência de cancro oral.

Em que consiste uma consulta de rastreio de cancro oral?

O médico dentista procede a um exame visual de todas as estruturas orais (lábios, língua, gengivas, palato, bochechas, pavimento da boca), bem como das estruturas anexas, como glândulas salivares, pescoço. A palpação das estruturas orais e periorais também é efectuada para detectar eventuais aumentos de volume e partes endurecidas. Podem ainda ser solicitados exames complementares de diagnóstico, como radiografais. Quando uma lesão suspeita é observada pode ser necessário fazer uma biopsia.

Como se manifesta o cancro oral?

Os carcinomas da cavidade oral podem manifestar-se como uma mancha branca ou avermelhada, uma massa mais ou menos dura ou uma úlcera que não cicatriza. A maior parte das lesões são indolores na sua fase inicial, tornando-se progressivamente dolorosas.

Os sinais e sintomas podem ser: úlceras persistentes, áreas endurecidas, áreas de crescimento tecidular, lesões que não cicatrizam, mobilidade dentária (dentes que começam a abanar), dor, parestesia (perda de sensibilidade numa região da face), disfagia (dificuldade em engolir), lesões brancas e vermelhas, linfoadenopatia (gânglios aumentados).

Como se trata o cancro oral?

O cancro oral trata-se com cirurgia e radioterapia, em meio hospitalar. O factor chave é o diagnóstico precoce das lesões, factor que melhora significativamente as taxas de sobrevivência à doença. Este diagnóstico é feito muitas vezes nas consultas de rotina, por isso a importância de serem mantidas consultas regulares de 6 em 6 meses.

O cancro oral mata?

O cancro oral tem uma taxa de mortalidade bastante elevada. O insucesso parece estar ligado ao facto de grande parte dos casos não serem diagnosticados atempadamente.

Como posso prevenir o cancro oral?

Adopção de um estilo de vida saudável, não fumar, diminuir o consumo de álcool, consumo regular de vegetais frescos e frutas que servem de factor protector, visitas regulares ao médico dentista que permitem que tais lesões sejam diagnosticadas nas suas fases mais precoces.

Médicos

Casos Clínicos

  • Reabilitação Oral Total
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  • Erosão Severa
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